A COP27, realizada no Egito em novembro de 2022, tratou de inúmeros temas importantes para o meio ambiente, como a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, a redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e a segurança alimentar. Em função da inflação global na produção de alimentos, houve um pedido pelo equilíbrio entre seu desenvolvimento e o cuidado com o meio ambiente, considerando o impacto social que essa demanda gera.
Mas qual é a relação dos bioinsumos com a COP27 e a crise climática?
Conforme Edsmar Resende, conselheiro da Agrivalle, nas duas últimas safras houve crise no fornecimento e alta dos altos valores dos fertilizantes e defensivos agrícolas. Os bioinsumos ganharam espaço como alternativa nesse contexto. Além de atuar como defensivos químicos, os bioinsumos contribuem para o aumento da produtividade da lavoura (efeito bioestimulante), funcionam como solubilizadores de Fósforo e reduzindo a necessidade de fertilizantes por hectare. Se utilizados no pós-colheita de frutas como o mamão e a manga, aumentam a vida útil das plantas e, por fim, ampliam a pontuação da bebida do café.
Além disso, por conta da substituição de fertilizantes convencionais os bioinsumos influenciam diretamente na jornada de descarbonização, diminuindo a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), além de promoverem a fixação do carbono no solo. Desta forma, com o protagonismo dos bioinsumos nas atividades agrícolas, há um maior equilíbrio entre natureza, economia e segurança alimentar.
É bom para o planeta, para o consumidor final e também para o produtor rural, já que o custo dos bioinsumos é bem menor que dos fertilizantes convencionais. Além das opções disponíveis no mercado, também é possível produzir esses compostos no próprio imóvel rural. A FAU oferece consultorias técnicas na área de biofertilizantes e controle biológico de pragas e doenças, além de instrutoria e assessoria na instalação de biofábricas nas propriedades. Entre em contato conosco, saiba mais a respeito e solicite um orçamento.
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